sábado, 28 de novembro de 2009

Os primeiros passos do Fotojornalismo


O caráter comercial da fotografia foi conquistado na década de 40 do século 19 com as ilustrações fotográficas. E logo é notada a possibilidade de sua utilização como material jornalístico, pela sua função testemunhal. As imagens eram reproduções feitas a partir de fotografias e é na Europa que as ilustrações tomam corpo e chamam a atenção do público. Os eventos públicos passam a ser ilustrados, como o tratado de paz entre a França e a China, em 1843, e em 1846 ocorre a primeira cobertura de guerra (com o uso do daguerreótipo), no conflito entre americanos e mexicanos, primeiro grande tema para o fotojornalismo.
Os primeiros anos de experiência do fotojornalismo, no final do século 19, foram fundamentais para a constituição desta profissão e o reconhecimento de sua importância; a concepção de autoria de imagens, permitindo ensaios e documentários fotográficos, desenvolvimento da atuação destes profissionais como freelancer, a perda da privacidade com as "fotos-flagrantes", a consciência do momento certo para fotografar, por conta das dificuldades que ainda havia no manejo dos equipamentos e a percepção da fotografia como jornalismo.
Apesar do atraso de mais de vinte anos em relação ao aparecimento das imagens técnicas nas revistas, com a ebulição cultural na Alemanha, em 1920, é que as imagens ganhariam força e funcionariam como representação dos acontecimentos. Ou seja, apresentariam relação entre a palavra e a imagem, possibilitando a construção narrativa dos fatos.

Texto retirado do site Estado de São Paulo – SANTANA , Gustavo

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Henri Cartier Bresson



Quando falamos em fotojornalismo rapidamente lembramo-nos de Henri Cartier Bresson, nascido na França (1908- 2004) conhecido mundialmente por sua magnitude de registrar momentos marcantes da história e do cotidiano.
Em 1947, Bresson e Robert Capa fundam a agência magnum instituição que revolucionou a linguagem estética da fotografia, para Bresson a fotografia não era apenas um modo de ganhar dinheiro , mas uma forma de expressar suas idéia e sentimentos. Desprezava as montagens e valorizava os flagrantes.
De posse de uma LAICA, câmera menor e mais leve comparada às outras da época, Bresson era uma espécie de caçador de imagens que espera o momento certo para dar o disparo e capturar a mais bela imagem, por mais triste que fosse a cena o fotografo conseguia mostrar algo de belo. Incansável pela busca da imagem perfeita passava despercebido pelas pessoas e em fração de segundos registrava o cotidiano europeu.
Bresson expressava o mundo através das fotos, sua grandiosidade de descobrir a beleza escondida no caos, à delicadeza e simplicidade dos gestos humanos compõem as imagens capturadas pelas lentes de sua câmera.
Podemos observar em suas fotos o uso da geometria tudo era sincronizado, organizava rigorosamente as formas visuais para expressar o seu significado.
Fotografar é usar todos os sentidos ao mesmo tempo.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Arte de fotografar


A fotografia é a arte de congelar pequenos e grandes momentos de nossas vidas.Para fotografar precisa ter emoção e uma sensibilidade enorme ,porque é atraves das lentes de uma camera que o fotografo mostra o que naquele momento ele sente.